Tudo começou no dia 18 Outubro de 2001, um dia normal como os outros até sensivelmente as 18horas em que fui fazer um exame de rotina e a partir desse momento fiquei a saber que era portador de uma doença crónica, ou seja, sem cura esta doença tem o dá pelo nome de “diabetes”.
Nesse dia fui encaminhado para o hospital de Viseu onde fiquei internado, nessa noite praticamente não dormi pois fiquei a pensar o que se passava comigo porque com nove anos pouco ou nada percebia o que os médicos diziam.
Passei 15 dias no hospital onde aprendi a lidar com esta doença e onde cresci muito em termos psicológicos pois lidei com algumas circunstancias muito complicadas.
Quando cheguei a casa a primeira frase que eu disse foi “ eu não vou ser prisioneiro desta doença”, ou seja , eu não vou deixar que esta doença me limite a minha vida.
E é com esta filosofia de vida que vou passando os meus dias sempre vivendo um dia de cada vez. É claro que nem sempre somos mais fortes que a doença e isso já me aconteceu varias vezes nos primeiros anos da doença e mesmo em alguns momentos de fraqueza nos dias de hoje.
Neste ultimo ano posso dizer que a nível de saúde ou melhor que nunca muita desta responsabilidade é do Dr. Jaime que me ajudou muito por isso lhe estar muito grato.
Voltando agora ao inicio da doença eu procurei logo encontrar alguma actividade desportiva e em vez de uma encontrei duas, o basquetebol e a natação, até a dois anos atrás consegui sem problema algum conciliar as duas actividades mas tive que escolher apenas uma porque a diabetes não me deixou continuar a praticar as duas actividades foi apenas mais uma vitoria da doença sobre mim mas eu levantei a cabeça e continuei em frente apenas com a natação onde já ganhei muitas vezes a doença mas também já aconteceu o contrario onde eu não consegui acabar treinos ou mesmo sair de provas muito desorientado mas mais uma vez contei com a ajuda de uma pessoa importante o meu treinador e amigo João Pedro que nunca me deixou ir abaixo.
Falta me apenas falar de dois importantes apoios a minha família que sempre me apoio em tudo e me ajudou a ultrapassar a doença e o outro são os meus amigos que sempre me compreenderam sempre lá estiveram quando foi preciso ajudar resta apenas também agradecer ao professores e a comunidade escolar pela compreensão e ajuda prestada.
E COMO EU PROPRIO DISSE:
“NUNCA VOU SER PRISIONEIRO DESTA DOENÇA”
André Morgado Mendes
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